Resenha: Elixir por Hilary Duff

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Sinopse: Com seus dezessete anos, Clea Raymond vem sentindo o brilho dos holofotes desde que nasceu. Filha de um renomado cirurgião e uma importante política, ela se tornou uma talentosa fotojornalista, refugiando-se em um mundo que a permite viajar para diversos lugares exóticos. No entanto, após seu pai ter desaparecido em uma missão humanitária, Clea começa a perceber imagens sinistras e obscuras em suas fotos revelando um belo homem que ela nunca viu antes. Quando o destino faz Clea se encontrar com esse homem, ela fica espantada pela conexão forte e instantânea que sente por ele. Conforme se aproximam e se envolvem no mistério do desaparecimento do pai de Clea, eles descobrem a verdade secular por trás dessa intensa ligação.
Título: Elixir
Autor(a): Hilary Duff
Páginas: 280
Editora: ID
Avaliação: 2/5 

Eu sempre gostei muito da Hilary Duff como atriz e vendo algumas críticas positivas em relação ao livro, mesmo com um pé atrás, eu resolvi ler. E mesmo sem ter expectativas ele conseguiu me decepcionar.



O livro conta a história de Clea que ainda sofre com a perda do seu pai que foi dado como morto após ter desaparecido em uma de suas viagens. Ela é fotografa e começa a ver um homem em todas as fotos em que tira, e quando o encontra ela descobre que ele tem a chave para encontrar o seu pai e que o seu desaparecimento tem tudo a ver com sua obsessão por achar o Elixir da Vida, que segundo lendas pode dar a vida eterna.

O que mais me incomodou foi a sensação de que enquanto lia estava lendo a série Os Imortais, da Alyson Noel, de novo, só que em uma roupagem diferente. Não estão exagerando, é a mesma "mitologia": - ATENÇÃO,  spoilers - uma poção que dá imortalidade para um cara, ele se apaixona por uma mulher que morre sempre pelo mesmo motivo e ele fica se apaixonando por ela toda vez que ele reencarna  e claro, têm um cara que também sempre volta para ferrar com a vida dos dois. Ta bom que existem muitos pontos diferentes, mas a essência é a mesma, pode ter sido só coincidência  mas, durante toda a leitura, eu não conseguia parar de pensar em como aquilo parecia uma cópia.

Por outro lado os personagens são bons, gostei bastante da Clea, principalmente por ela ser decidida e não ficar se lamentando o tempo todo. Já o Sage não me conquistou e muito menos a forma rápida, quase desesperada, que a autora desenvolveu o romance. Eu fiquei surpresa pensando como assim ela já estão fazendo isso, Meu Deus? Ok que ela conhecia ele de outras vidas, mas nem assim as coisas são tão rápidas. 

Confesso que gostei bem mais do Ben, ele sim foi bem construído e é um típico melhor amigo fofo, já quanto a Rayna não tenho muito o que falar, uma típica melhor amiga.

Outro ponto negativo é que os personagens aceitam coisas com naturalidade demais, você chega pra alguém e fala que existe um cara imortal e a outra acha isso super normal? Não me convenceu. O que dá impressão é de que a autora teve preguiça de escrever mais para desenvolver pontos como esse e o romance, por exemplo.

Além dos erros que já comentei sobre a narrativa, dá pra perceber o amadorismo da Hilary porque, apesar da escrita fluir, ela é meio repetitiva e entrega todos os "mistérios", se tornando bem óbvia. Não me surpreendeu nenhuma vez. Já do enredo, o que eu  gostei foi que ela explorou bastante a mudança de ambiente, a história tem parte nos EUA, França, Rio de Janeiro e Japão. Por isso vocês já podem perceber como a história é corrida...

Resumindo, não gostei. Provavelmente vou ler as continuações porque não gosto de deixar uma série pela metade, mas só por isso. A única coisa que pensei ao terminar o livro foi como deram quatro estrelas pra esse livro e como alguma editora resolveu publicar o livro. Mas acho que, com um pouco de amadurecimento ela pode se tornar uma boa escritora, mas agora não.
Eu mesma não acredito em almas gêmeas, mas Rayna adora o conceito. Adora o romance frenético de uma nova paixão. É como uma droga, nada a faz se sentir mais viva que isso. 
Eu queria dormir, mas estava com medo. Tinha medo dos pesadelos, mas ainda mais dos meus sonhos. De encontrá-lo em meus sonhos e então acordar... para perdê-lo de novo. Eu não conseguiria aguentar.Mas pior ainda era a ideia de que eu poderia fechar meus olhos e não encontrá-lo nunca mais.
Isso era real e era comigo. Eu vivi aquela vida e eu morri aquela morte. Eu estava estrelando o meu fim.

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