Resenha: A Seleção por Kiera Cass

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Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de suas vidas. A oportunidade de escapar da vida estabelecida para elas desde o nascimento. Entrar em um mundo de vestido brilhantes e joias de valor inestimável. De viver em um palácio e competir pelo coração do lindo Príncipe Maxon. Mas para America Singer, ser Selecionada é um pesadelo. Isso significa virar as costas para seu amor secreto com Aspen, que é de uma casta menor que a dela. Deixar sua casa para entrar em uma competição acirrada por uma coroa que ela não quer. Viver em um palácio constantemente ameaçado por rebeldes violentos. Então, America conhece Príncipe Maxon. Gradualmente, ela começa a questionar todos os planos que fez para si mesma- e percebe que a vida que ela sempre sonhou não é nada comparada com o futuro que ela nunca imaginou.



Título: A Seleção
Autor(a): Kiera Cass
Páginas: 368
Editora: Seguinte
Avaliação: 3,5/5 

Imagine 35 garotas em um castelo participando de um reality show para conquistar o coração de um príncipe, não tem como isso não ser divertido! A Seleção pode apresentar várias valhas na composição do seu mundo distópico, mas é impossível negar como ele é gostoso de ler e como eu adorei o livro e estou louca pelo próximo. 


Ilea surgiu depois da Quarta Guerra Mundial, onde o EUA como conhecemos desapareceu e agora faz parte de uma monarquia onde a população é dividida em 8 castas - ou grupos - determinados pela sua profissão e, consequentemente, pela sua renda. America é da casta 5, a casta dos artistas, ela canta e toca vários instrumentos e apesar de não estar nas castas mais baixas, na sua ainda não é tão fácil sobreviver, a oferta emprego depende muito da época do ano e a comida é racionada.
Quando ela recebe uma carta convidando-a para se inscrever na Seleção que busca uma princesa para o príncipe Maxon, a sua família a pressiona para que faça, já que isso representaria um melhora de vida significativa para eles. Mas além de America não querer essa vida, ela já está apaixonada, namorando Aspen em segredo já que ele é da casta 6 e sua família nunca aceitaria. Mas com a pressão da sua família e do próprio Aspen para que ela faça a inscrição, a sua vida muda de cabeça para baixo quando é selecionada. 

A premissa do livro é muito boa, e como eu, mesmo na minha idade, adoro história que envolvem príncipes, princesas e castelos fiquei muito satisfeita com essa parte da história. Que ideia genial esse reality gente, e todo aquele negócio de jóias, vestidos, jantares, nossa eu amei isso. Mas em compensação a parte política não foi tão bem desenvolvida. A autora mostra sim os problemas sociais, a existências e algumas das ações dos rebeldes e também que o governo ( é governo que se fala quando é monarquia? ) não é tão transparente como demonstra ser, mas isso é só um detalhe escondido em todo o andamento do reality e do triângulo amoroso. 

Eu gostei bastante da autora diferenciar a questão do romance começando a história com a protagonista já fazendo parte de uma relação longa e que já tem uma história, mas eu ODIEI o Aspen. Apesar dele aparentar ser altruísta, eu achei que no fundo ele é muito egoísta. Mas em compensação eu amei o Maxon, achei ele super fofo, correto e apaixonante. Gostei muito dele e da America juntos, achei que eles tem um ótima química e também gostei de como a autora conduziu o romance dos dois. Foi no tempo certo, começaram como amigos e ela não esqueceu e nem passou por cima do amor que a America já sentia pelo Aspen, o que tornou tudo bem coerente e crível

A protagonista me agradou, ela não se tornou chata e nem ficou batendo na tecla do Aspen e, como a narrativa é em primeira pessoa, soube passar bem os acontecimentos e mostrar o dilema em relação ao o que estava sentindo em relação ao Maxon. 

O único problema da narrativa é que ela deixa os acontecimentos um pouco óbvios ás vezes e que a autora deixou certos furos - como eu falei no começo da resenha - sobre a parte política da história, mas se tratando de uma triologia tenho esperança de que no próximo livro ela concerte isso. 

Apesar deixar a desejar na parte distópica da história, o livro é ótimo para divertir e passar o tempo. Ele te prende e faz você querer saber o que vai acontecer em seguida e tem um final para deixar qualquer um louco pela continuação. Então, apesar de tudo, recomendo. 
E a ideia de entrar em um concurso que o país inteiro acompanharia só para ver um riquinho esnobe escolher a moça mais linda e sonsa do grupo para ser o rosto calado e bonito que apareceria ao lado dele na TV... era o bastante para me fazer gritar. Haveria humilhação maior?
E porque esse país é do jeito que é, por causa de todas as regras que nos faziam viver escondidos, nem pude gritar seu nome. Não pude dizer mais uma vez que o amava.
Ele me abraçou de novo e acalentou minha cabeça sobre seu ombro largo. Sabia que manteria suas promessas. Assim, deixei-me estar naquele que talvez fosse o último lugar onde poderia encontrar consolo sincero

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1 comentários

  1. O livro parece sim interessante, mas como o enredo parece não trazer nada de inovador ou suficientemente diferente, acredito que a narrativa deva cumprir com toda a tarefa de surpreender o leitor - coisa que eu não boto muita fé que aconteça em A Seleção. Claro, como não li, posso estar falando sem saber, mas é somente uma impressão que tenho. Essa impressão meio que se reafirmou ao ler seu comentário sobre a presença de furos na história. Principalmente por ser distópico, todo o universo criado em torno da trama deve convencer, senão já desanima logo de cara. Pelo menos comigo acontece assim. Mesmo assim, parece ser aquela leitura leve, que diverte, mas que não chega nem perto de estar entre os favoritos.

    bjão e gostei mt da resenha,
    livrolab.blogspot.com

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