Resenha: Bruxos e Bruxas por James Patterson e Gabrielle Charbonnet

14:46

Sinopse: No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós. 




Título: Bruxos e Bruxas
Autor(a): James Patterson e Gabrielle Charbonnet
Páginas: 288
Editora: Novo Conceito
Avaliação: 1,5/5 

Sabe aquele tipo de livro que tem tudo para ser bom, mas tem um desenvolvimento péssimo que estraga tudo? Então, aqui nem a narrativa salva.


Whit e Wisty Allgood estavam em uma noite normal em casa quando, de repente, um tropa de policiais da Nova Ordem, um partido político que acabou de tomar o poder, invadem a casa e os prendem com a acusação de serem praticantes de bruxaria e, consequentemente, uma ameça ao governo. Apesar de ambos nunca terem desconfiados de nada, aos poucos descobrem que possuem sim alguns dons estranhos e que vão precisar deles para poderem salvar suas vidas e a dos seus pais. 

O grande problema do livro para mim foi que, em nenhum momento, eu consegui acreditar no que estava lendo. Aí vocês me falam que é um livro de ficção, de bruxas, não tem nada de real mesmo. Sim, é verdade, mas livros bons são aqueles que mesmo defendendo as situações mais absurdas possíveis te fazem, lá no fundo, acreditar que aquilo é real. 


O problema já começa com a caracterização dos personagens. A Wisty pareceu em alguns momentos madura demais para uma garota de 15 anos e em outros infantil demais e já o Whit faz muito, MUITO mimimi em torno da sua namorada, Célia, que havia sumido já fazia algum tempo. Não que eu ache que personagens masculinos não possam ser sentimentais, mas a forma com que ele demonstra isso é extremamente incoerente, tanto que passou, para mim, a imagem de que eles confundiram ele com alguma outra personagem feminina.



O desenvolvimento também deixa a desejar porque ele corre demais com os fatos e traz alguns acontecimentos pouco coerentes. Primeiro, os irmão não sabiam de nada sobre a Nova Ordem o que é muito pouco crível que eles não tenham percebido que um único partido vinham tomando o poder de tudo. Nem adolescentes são tão egocentristas assim. E também a parte da descobertas dos seus poderes, porque em um momento eles não sabiam de nada e depois a cada minuto eles descobriam um poder diferente. Isso não me convenceu, o que tornou a leitura extremamente chata.



E a minha maior decepção foi a narrativa. Nunca li nada do James Patterson, mas já tinha visto somente críticas positivas sobre os seus livros e não estava preparada para o que encontrei. A narrativa é pobre, com diálogos quase infantis, pouca descrição e nenhuma profundidade, além de que os capítulos curtíssimos feitos para trocar os pontos de vistas acabou cortando ideias e acontecimentos de forma incoerente e deixando a leitura truncada. 



Como vocês perceberam, eu não gostei do livro porque mesmo tento uma ótima ideia e elementos interessantes, como a parte mágica e a estruturação da Nova Ordem, isso tudo ficou perdido em meio a todos esses pontos negativos que fez a tarefa de terminar a leitura do livro muito penosa. Sei que a resenha ficou muito negativa, mas assumi o compromisso de sempre falar a verdade para vocês e é isso que me vem na cabeça quando me lembro da leitura. Não digo que você não possam gostar, mas para mim não deu e eu não vou continuar a série.

Ser confrontada por dezenas, talvez atécentenas de milhares de rostos curiosos, maldosos ou pelo menos indiferentes... Isso sim dá medo. E não há um único olho marejado, muito menos lágrimas. Nenhuma palavra de protesto. Nenhum pé batendo com força no chão. Nenhum punho erguido em solidariedade.
Eu sei que a vida é uma droga quando você não vê a hora de ser institucionalizado, drogado ou até passar por uma sessão de choque para voltar à realidade. A essas alturas, eu aceitaria uma lobotomia numa boa. Acho que é isso que temos que encarar quando a liberdade deixa de ser um sonho. Lobotomia ou morte!

You Might Also Like

1 comentários

  1. O livro está em stand by e quase desistindo aqui. Me senti exatamente da msm forma até onde li, nada parece ser real e os personagens são chatos, mimizentos isso qdo não parecem ter 5 anos de idade.
    Já tinha lido outros livros do James, não são uma maravilha, mas esperava bem mais do que isso q foi apresentado.

    Andy_MOn Petit Poison

    ResponderExcluir

curta no facebook

confira o último vídeo

Newsletter