Resenha: Infinity Ring - Um Motim No Tempo por James Dashner

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Sinopse: Quando os amigos Dak Smyth e Sera Froste descobrem o segredo da viagem no tempo — um dispositivo conhecido como Anel do Infinito —, acabam envolvidos numa guerra secreta que decidirá o futuro da humanidade. A história havia saído desastrosamente de seu curso natural, e agora caberia a eles voltar no tempo para corrigir as Grandes Fraturas — e, no caminho, ainda salvar os pais desaparecidos de Dak. A primeira parada é na Espanha de 1492, quando um navegador chamado Cristóvão Colombo está prestes a ser lançado ao mar, durante um motim terrível.
Título: Infinity Ring - Um Motim No Tempo
Autor(a): James Dashner
Páginas: 248
Editora: Seguinte
Avaliação: 3/5 

Além de ter uma premissa muito interessante, tratando de viajem no tempo e tendo como tema principal a História, que é algo pelo qual eu sou apaixonada desde pequena, a série Infinity Ring tem vários outros aspectos super legais. Ela vai contar com sete volumes e cada um escrito por um autor diferente, exceto o primeiro e o último que vão ser do James Dashner, tem como intenção ensinar História para crianças e jovens de forma divertida e é uma série multimídia, a cada final de livro é liberado um jogo de uma missão ( a Editora Seguinte já liberou os dois primeiros AQUI). E mesmo tendo tudo isso, enrolei a leitura por que a minha primeira experiência com James Dashner não fui muito boa, não consegui terminar o primeiro livro da sua outra série, Maze Runner.


A realidade em que Dak e Sera vivem está a beira do caus, além das catástrofes naturais e as Reminiscências, o mundo está sendo governado pela SQ, uma instituição muito antiga e que hoje ditam as regras da sociedade. Dak é um gênio de História e é fissurado por queijo, já Sera é um gênio das Ciências e, apesar dos seus gostos opostos, ambos são melhores amigos desde que se lembram. Um dia, quando conseguem entrar escondidos no laboratório dos pais de Dak, encontram uma invenção chamada Anel do Infinito, um aparelho que tornar possível a viajem no tempo. A descoberta desse aparelho chama a atenção de duas grandes instituições inimigas, a própria SQ e os Guardiões da História. Os Guardiões da História surgiu com Aristóteles que acreditam que as Fraturas, acontecimentos que não deviam acontecer, iriam gerar um cataclismo no mundo e que um dia poderiam ser concertados se descobrissem um forma de voltar ao passado. Assim, Dak e Sera acabam em sua primeira missão com Riq, um Guardião da História em treinamento, para tentar impedir um motim que acabaria com a vida de Cristóvão Colombo e faria dos irmãos Amâncio os descobridores da América e seria o primeiro passo para a dominação do mundo pela SQ.

O livro trata de um assunto que sempre me intrigou bastante, o fato de que um pequeno acontecimento poderia mudar todo o rumo da sua vida ou, no caso, a história do mundo. E se eu não tivesse feito isso? E se eu tivesse feito aquilo? Quanta diferença todos esses "e se?" podem fazer? Essas são perguntas que nunca vão ter resposta, mas que mostra que pequenas escolhas ou ações podem mudar a nossa vida. E é sobre esse assunto que o enredo de Infinity Ring fala, o que me fez gostar bastante da estória. 

O Dak e a Sera são personagens cativantes e divertidos, mas um pouco irreais já que fica complicado acreditar que uma pessoa tão nova possa ser tão inteligente, ainda duas e pior ainda quando elas são melhores amigas. Mas isso é minimizado pela forma como somos conquistados pelas suas personalidades.

Gostei demais da sociedade construída nessa realidade alternativa e da forma super bem estruturada e bem pensada da ideia central da estória, foi um pouco difícil acompanhar no começo, mas fiquei fascinada pela teoria das Fraturas e das Reminiscências.  

Ainda não sou fã da escrita do James Dashner porque considero ela muito cansativa. Apesar desse ser um livro infanto-juvenil, e ser uma estória bem leve e superficial, a leitura continuou sendo truncada e cansativa para mim. Só que o grande problema do livro, na minha opinião, é que nós já sabemos o que eles devem fazer para consertar o problema - no caso, não matar Colombo - o que tira um pouco da graça das surpresas do enredo. 

Esse foi um livro bom, mas que poderia ser muito melhor trabalhado, principalmente na parte das cenas de ação, descobertas e reviravoltas, por isso se tornou um livro mediano para mim. A ideia da estória ainda é muito boa e ainda tenho esperança de que possa ser melhor trabalhada nos próximos volumes. 
— Vai acontecer mesmo. O Cataclismo está próximo, e tudo o que a gente pode esperar é morrer antes que ele aconteça - continuou Mari, e suas palavras soaram como uma terrível profecia anunciada por um velho oráculo.
— Estudar a época do Renascimento foi o meu passatempo por uns tempos, quando eu tinha seis anos.Tenho certeza de que isso vai ser útil agora.
Eles eram melhores amigos. Haviam passado por muita coisa juntos, e o pior ainda estava por vir. Mas o fato de estarem juntos tornava tudo mais fácil. Eles eram capazes de enfrentar qualquer coisa.

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