Resenha: Ladrões de Elite por Ally Carter

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Sinopse: Quando tinha 5 anos, Katarina Bishop distraiu os guardas da Torre de Londres para que o pai pudesse roubá-la. Aos 7, ela ouviu o tio Eddie planejar a interceptação de 80% do caviar do planeta. Quando fez 15 anos, Katarina armou um golpe por conta própria – um esquema para entrar no melhor colégio interno dos Estados Unidos e deixar para trás os negócios da família. Só que trocar de “ramo” e ter uma vida normal acabou sendo mais difícil do que Kat esperava. Hale, seu amigo charmoso, bilionário e antigo comparsa, logo aparece para levá-la de volta à realidade da qual ela havia se esforçado tanto para fugir. Mas é por um bom motivo: uma inestimável coleção de arte de um temido mafioso foi roubada e ele quer recuperá-la, custe o que custar. Somente um mestre do crime poderia ter realizado essa proeza e o pai de Kat é o único suspeito, embora insista em negar qualquer envolvimento. Encurralado entre a Interpol e um inimigo assustador, ele precisa da ajuda da filha. Para Kat, só existe uma saída: encontrar os quadros e roubá-los de volta. Não importa se parece impossível, se ela não tem pistas do ladrão e se o prazo é de apenas duas semanas. Com uma equipe de adolescentes talentosos e uma mãozinha da sorte, Kat está determinada a realizar o maior golpe da história da família e provar que jamais a abandonou.
Título: Ladrões de Elite
Autor(a): Ally Carter
Páginas: 240
Editora: Arqueiro
Avaliação: 3/5 

Há muito tempo estava curiosa para ler Ladrões de Elite, já que tinha visto muitos comentários interessantes sobre o livro. A estória é diferente e tem uma desenvolvimento intrigante e um clima leve e divertido. Não é uma leitura excepcional, mas uma boa diversão.


Kat vêm de uma família de ladrões de elite e é um prodígio no ramo, mas agora que tem quinze anos quer uma vida normal como a de qualquer outro adolescente, mesmo que para isso tenha que deixar e desapontar a sua família e amigos. Só que o sossego dura pouco, o seu pai está em problemas com uma das pessoas mais perigosas do planeta e, mesmo negando o roubo, ele é o único suspeito. Kat decide que é hora de ajudar o pai, com apenas duas semanas ela vai precisar da ajuda da sua família de do seu amigo Hale para poder roubar de volta os quadros que foram roubados. Porém, ela  não tem nenhuma pista de quem é o ladrão e muito menos de como chegar até as obras. 

Uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi a narrativa da Ally Carter. O livro é narrado em terceira pessoa ora focando nos sentimentos e pensamentos de determinado personagem e ora olhando tudo de "longe", o que traz uma visão mais ampla - que é fundamental nesse livro- e deixa a leitura dinâmica e fluida. Li o livro em um dia tanto por causa da escrita da autora como também por causa da estória não apresentar profundidade e ser despretensiosa.

Gostei bastante dos personagens, tanto a Kat quanto a família e o grupo de amigos que a ajuda são cativantes, cada um da sua maneira. São todos inteligentes e espertos, tem personalidades interessantes e têm, entre eles, um sentimento de cumplicidade muito grande. Minha única crítica é que, em muitos momentos, eles parecem muito mais velhos do que são o que me fez sentir um pouco de incoerência no que eles faziam. 

O meu personagem favorito é Hale, sem dúvida nenhuma. Além dele ser super charmoso, irônico, divertido e fofo com a Kat, ele é também um tanto quanto intrigante, já que é um milionário deixado de lado pela família e que achou nos roubos uma forma de passar o tempo e se divertir. Fiquei apaixonada pelo Hale e quero muito que ele fique com a Kat no final porque é muito bonitinho o jeito que ele gosta dela. 

O livro conta toda essa busca e investigação deles pelos quadros roubados e para isso eles precisam viajar para vários lugares do mundo, armar vários planos e entrar em contado com muita gente. Enfim, é aquele clima gostoso de Onze Homens E Um Segredo só que com adolescentes no papel principal. Confesso que achei o plano final meio fraquinho, mas todo esse clima é super interessante e gostoso de acompanhar e, como eu nunca tinha lido nada desse tipo, foi uma experiência nova para mim. 

Outro detalhe legal é que a maioria das obras de artes e lugares citados pela autora são fictícios e eu juro que só fui perceber isso quando tentei buscar um dos quadros que ela citou no Google e não achei nada. Ela fala tudo de um jeito tão coerente que você acaba sendo convencido e tendo certeza de que tudo aquilo existe. Então, parabéns a Ally Carter pela criatividade impressionante.

Não tem muito mais o que falar da estória, considero uma leitura para se divertir e passar o tempo, vale a pena pelos personagens cativantes e pela aventura. Confesso que fiquei curiosa para os próximos livros e triste pela falta de previsão do lançamento do segundo livro aqui no Brasil - se for lançado né? -, o que é um pena. Confesso que queria mais aventuras da Kat e do Hale. 
Hale era Hale. E não saber o que significava as letras W no nome dele tinha se tornado um lembrete constante para Kat de que na vida existem coisas que só podem ser dadas para você, mas jamais roubadas. Não que isso a impedisse de tentar, é claro.
A expressão nos olhos dele lhe dizia que, se a segurança de seu pai fosse algo que ele pudesse comprar, Hale teria passado um cheque, vendido seu Monet, seu Bentley, sua alma. Ela queria lhe agradecer, perguntar por que alguém como ele escolheria atravessar meio mundo na companhia de alguém como ela.
A montagem de uma equipe é um acontecimento monumental na vida de um jovem ladrão. São reuniões, telefonemas, discussões e, às vezes, até um bolo para comemorar. Famílias normais têm formaturas. Famílias de ladrões têm isso.

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1 comentários

  1. Eu curti a premissa da história, dps de ler tanta coisa repetida vale dar uma chance para algo novo ;)

    Andy_Mon Petit Poison

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