Resenha: O Sacrifício por Rachel Hawkins

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Sinopse: Sophie Mercer, com os poderes reprimidos e mais vulnerável do que nunca, deve impedir a guerra épica que se aproxima. O único feitiço capaz de ajudar Sophie a recuperar os poderes está bem guardado no Hex Hall, onde tudo começou, protegido pelas malignas irmãs Casnoff. Acompanhada de sua melhor amiga-vampira Jenna, seu namorado Archer, seu noivo Cal (sim, a vida amorosa dela é complicada) e uma fantasma pentelha, Sophie travará uma batalha contra um exército de demônios. Mas mesmo com seus melhores amigos e aliados, o destino de todos os Prodígios está nas mãos dela, e somente dela.

Título: O Sacrifício - Hex Hall #3
Autor(a): Rachel Hawkins
Páginas: 304
Editora: Galera
Avaliação: 3,5/5

Hex Hall foi, desde o começo, um sopro de ar fresco no meio das minhas leituras. Apesar de ser um livro sobrenatural com seu devido clima de suspense e suas mortes, a Rachel Hawkins construiu um enredo divertido, leve, intrigante e com as pitadas certas de romantismo. Nunca disse que os livros da série eram perfeitos, porque eles não são, e dentro das minhas expectativas O Sacrifício conseguiu me surpreender e fechar a trilogia de forma satisfatória. 


Sophie está sem poderes. Ela ainda o sente borbulhando dentro de si, querendo sair, mas ela não consegue chegar até ele justamente no momento em que mais precisa. Ela teve que virar as costas para seu pai, seu namorado e seu noivo - porque nada na vida dela é simples - e agora não faz mínima ideia se algum deles está vivo, assim como sua melhor amiga vampira que sumiu antes dos terríveis acontecimentos em Thorne Abbey.
Agora Sophie precisa entrar na casa de suas inimigas declaradas para poder encontrar a sua mãe e, como se não bastasse, ela descobre que é a única pessoa poderosa o bastante para por fim a uma guerra épica.

Eu gosto muita da maneira despretensiosa com que são encarados todos os fatos dentro da estória. Hex Hall é uma série superficial, já disse lá em cima que acontecem mortes e tragédias, assim como seus personagens se apaixonam e se odeiam, mas nada disso é explorado com profundidade ou tem um impacto muito forte. Mas não sei se vejo isso como um defeito, para mim é simplesmente a forma como a autora resolveu abordar a sua estória.
Portanto, mesmo que o sacrifício que dá nome ao livro tenha me trazido algumas lágrimas aos olhos, todo o resto da leitura aconteceu de forma leve e regada a risadas.

Já disse e vou repetir como eu gosto da Sophie e do Archer. Adoro como eles fazem piada de tudo, como usam a ironia como arma principal e como são fortes nos momentos sérios. Acho muito interessante perceber como a Rachel Hawkins deixou de fora o esteriótipo frágil e não teve medo de criar protagonistas de personalidade forte e presença. Eu torci muito pelo casal e também pela vitória individual de cada um.
Queria deixar aqui também meu amor pela Jenna e pelo Cal. Primeiro porque não tem como não se relacionar com a amizade entre a Sophie e a Jenna e segundo porque é admirável a dedicação do Cal e a sua coragem. São com certeza personagens marcantes e que fazem uma diferença enorme para a série.

Meu maior problema com o livro foi que eu esperava algo mais épico, mas dramático do final, e ao meu ver tudo foi resolvido fácil demais. Sei que isso meio que se encaixa na superficialidade da estória, mas mesmo assim, não deixei de ficar um pouquinho decepcionada.

Mas apesar dos seus defeitos, O Sacrifício foi um ótimo final para a trilogia. O fato é que Hex Hall é uma série diferente, que aposta na leveza para divertir e entreter e posso garantir que quem começar a leitura atrás dessas duas coisas não vai se arrepender.
Enquanto fazia meu caminho escada acima, senti-me trêmula e oca. Às vezes acho que temos um limite em quantas emoções podemos sentir de uma vez, e eu tinha claramente atingido o meu.
— Eu poderia nadar. — eu sugeri. — Ooh! Ou talvez faça uma mágica para aparecer um lindo Jet Ski? — Eu estendi minhas mãos para frente como se eu estivesse segurando o guidão da referida Jet Ski.                                                                                                         Aislinn ficou me olhando por um momento antes de dizer: — É isso que você sempre faz quando está nervosa?                                                                                                                Minhas mãos caíram para os meus lados. — Basicamente.
Portanto, não houve pessoas fodonas trazendo para baixo hordas de demônios. Houve apenas uma adolescente com lágrimas escorrendo por seu rosto, seus dois melhores amigos ao seu lado, enquanto todos os tipos de criaturas infernais corriam.

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2 comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Vou começar a ler a série essa semana! (Lorena)
    Carol, nos identificamos muito com o seu blog. Ele é incrível! Parabéns e já estamos seguindo, beijinhos ♥
    clubdascinco.blogspot.com.br

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